quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Little Children

Esqueçam o título em português ‘Pecados Íntimos’. Ele não dá conta de nomear o filme. ‘Little Children’ é perfeito, pena que ‘Criancinhas’ ou ‘Pequenas Crianças’ não seja tão sonoro. Vou falar sobre o filme apenas, se isso levar a uma análise sociológica generalizada, fica por sua conta e risco.
O filme fala basicamente sobre uma comunidade suburbana que fica em polvorosa com a presença de um pedófilo. Ele, que acabou de cumprir pena na prisão por ter o hábito de mostrar suas vergonhas às criancinhas, volta a morar com a mãe na vizinhança. No mesmo cenário, um homem e uma mulher casados (não um com o outro) se envolvem numa tentativa de encher o vazio que se tornaram suas vidas.
Isso e mais um pouco é o mote para falar de uma coisa só: os homens NO FILME não passam de criaturas fracas, dependentes, imaturas e desesperadas por aprovação. Tem o marido que fica se masturbando enquanto cheira a calcinha de uma mulher virtual, enquanto sua esposa se satisfaz com o vizinho real às pampas; o cara que é sustentado pela mulher (nada contra) e não passa de um adolescente em busca de aprovação dos ‘brothers’; o menino que estranhamente não tira o chapéu de bobo da corte quando está perto do pai e o faz assim que a mãe põe os pés em casa; e o filhinho que a mãe não deixou crescer e por isso não consegue sentir atração por pessoas de sua idade.
Ufa, já tô me sentindo mais leve. Não pude fazer todos esses comentários com minha companhia de cinema. Ele podia pensar que eu sou uma feminista queimadora de sutiãs e desencanar de pagar o jantar...

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Pra brincar de Tomy Iommi

Se você, como eu, sempre sonhou em ser um gênio da guitarra (mas sua coordenação não te permite tocar nem sino de igreja sob o risco de errar o tempo...), corra à lojas mais próxima e compre um PlayStation 2. Mas compre o kit do jogo Guitar Hero II junto! Se você já tem o console, sugiro investir no game e na guitarrinha que o acompanha.
Galera, a coisa é simplesmente DUCARELEO! O jogo é básico e direto ao ponto: seu controle é uma guitarra e você tem de tocar as notas certas, à medida que elas vão aparecendo na tela, para levar seu público à loucura. Se você errar muito é chutado do palco, sem dó nem piedade, que ninguém vai a show de rock & roll pra ver um mané tocar Mi na hora que deveria tocar Dó! Fala sério, né?!
A lista de sons disponíveis é bem legal, apesar de eu sentir falta de uns AC/DCs e Iron Maidens. Dá pra tocar, por exemplo, War Pigs, do Black Sabbath, e Sweet Child on Mind, do Guns & Roses, entre muitos outros sons legais. Pra quem abomina o Carnaval, fica a dica...

Carnaval sem carnaval é o que há!

Eu sei que corro o risco de ser taxado de aparecido, mas o fato é que estou dando um rolê pela Europa neste carnaval, fruto de um evento de trabalho em Paris que acabou em plena quinta-feira pré-carnavalesca. Nesse exato momento estou em Barcelona, na casa de bons amigos, bebendo cervezas, comendo tapas e ouvindo muito rock & roll enquanto tento jogar Guitar Hero II, disparado o jogo mais bacana do Playstation 2 (falo sobre isso em outro post).
Carnaval? Vimos na TV um pouquinho outro dia, uma coisa deprimente na Record Internacional sobre um dos circuitos alternativos de Salvador. Era um bloco só com homens vestidos de mulheres. Assustador!
Enfim, de (f)útil fica a informação: aqui em Barcelona o máximo que você vai ver de carnaval é um pessoal fantasiado ou com o rosto pintado andando pelas ruas. Ah!, hoje vi pela janela do trem um mini-desfile em uma das cidades da região. Mas era tão amador que nem conta como carnaval... Ainda bem!

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Alguém me empresta 25 mil dólares, por favor???

Caros amigos,

sei que este é um espaço dedicado a futilidades, mas gostaria de abusar da leitura de todos (os dois leitores...) para pedir uma ajuda. Vejam bem: eu sou trabalhador, só que a situação tá difícil. E também podia estar roubando. Só que eu prefiro me humilhar e pedir uma ajuda a ser desonesto.

Assim, se vocês pudessem me dar uma ajuda, qualquer coisa - uns 25 mil dólares, por exemplo, já resolvem o meu problema - eu agradeço de coração. E agradeço, também, a todos os que, mesmo não podendo ajudar, querem o meu bem.

Eu peço, gente, porque preciso. Eu PRECISO comprar esse Dodge Charger R/T 69, réplica do General Lee!!!! Putaqueospariu! Olha essa carro, gente! Me ajudem!!!!!!!!!

Sem mais, subscrevo-me.

Alexandre

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

A Suécia é aqui... e não avisaram a gente!!!

Galera (todos os 3 leitores dessa joça...), atenção! Ao que tudo indica a gente está morando na Suécia, onde a renda per capta é tão alta que os caras se matam de tédio pela falta de problemas!

É isso mesmo: esqueça dinheiro na cueca, mensalão, aumento de 91% nos próprios salários, rombo astronômico na Previdência e o cheque especial, que continua comendo seu salário antes mesmo dele ser processado pelo povo do RH. Segundo a CIE, vivemos no primeiro mundo!

Porque só essa leitura bizarra da realidade brasileira consegue explicar esses mexicanos feladaspustas pretender cobrar 500 paus no ingresso para o show do Roger Waters! Sim, eu disse 500 paus. E não, o show não vai ser no Bourbon Street, para 150 privilegiados. O show será no Morumbi, para pelos menos umas 70 mil pessoas!

Sou eu que tenho lido jornal demais ou todo mundo perdeu a noção da realidade? O salário mínimo é de 350 reais, o quilo do pãozinho tava custando entre R$ 5,40 e R$ 7,00 da última vez que eu estive na padaria, a seca tá detonando o nordeste do País e esses malucos querem cobrar 500 paus num ingresso? Ah!, faça-me o favor!

Ainda bem que eu já vi o Roger Waters da primeira vez que ele veio ao Brasil...

P.S.: Depois a “indústria cultural” ainda tem coragem de reclamar da quantidade de carteirinhas de estudante falsificadas.